Cibersegurança

A Segurança da Informação é de grande importância para todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas. Ela é muito mais que ter um software antivírus instalado ou utilizar um firewall que impeça o ataque de agentes indevidos a sua rede corporativa.

Segurança da Informação envolve pessoas (seu elo mais fraco) e está relacionada a proteção de dados, a segurança física, a segurança do ambiente, ao alinhamento da Tecnologia da Informação com os objetivos e a missão da organização, dentre outras funções essenciais para a continuidade do negócio.

 

A informação é tida como o bem mais precioso para as organizações, sendo a principal fonte para tomada de decisão e/ou cumprimento de dever legal. Qualquer conteúdo que seja gerado por meio de suas operações diárias, como transações de compra e venda, registros de atividades dos colaboradores ou qualquer outro conteúdo resulta, via de regra, em informações estratégicas.

 

Atualmente, a informação passou a ser gerada na maioria das transações por meios digitais. Dessa forma, a Segurança da Informação existe para determinar o que pode ser afetado caso ocorram problemas relacionados a perda de acesso, roubo de dados, indisponibilidade de serviços, dentre outros eventos que podem interferir na continuidade do negócio.

Dicas de Segurança

Um dos principais meios de acesso dos hackers aos sistemas é por meio de falhas encontradas em softwares, sistemas operacionais e drives.

 

Por isso as empresas fornecedoras estão sempre lançando novas atualizações, corrigindo as falhas que permitem esse tipo de ação e tornando os sistemas mais seguros.

 

Porém, não adianta este trabalho se os gestores de TI não atualizarem os sistemas regularmente. Desta forma, as brechas permanecem e os cibercriminosos continuam tendo seus mecanismos de ação facilitados.

Uma forma comum de facilitar os problemas de segurança da informação é por meio de ações inadequadas dos usuários. Vamos citar um exemplo bem corriqueiro.

 

Um funcionário com acesso a informações não concernentes a sua área, sem querer, realiza uma exclusão de um arquivo importante, que não estava presente em nenhum backup feito anteriormente.

 

Este tipo de falha humana é corriqueiro nas empresas. E pode ser dificultado por meio do controle de acesso para os colaboradores.

 

Quanto menos pessoas têm acessos aos dados, menores são os riscos de erros deste tipo. Além disso, diminui-se as chances de vazamento de informações confidenciais ou estratégicas.

É imprescindível investir em bloqueio de sistemas de saída, evitando que informações críticas sejam vazadas.

Invista em bloqueios de aplicativos e serviços de sites que facilitem o armazenamento de arquivos e envio para fora da rede da empresa.

Todos os colaboradores fazem parte do processo de segurança da informação. Afinal, em alguma medida eles interferem no acesso às informações, seja por meio da criação de documentos, acesso à dados, facilitando a entrada de malwares com usos inadequados etc.

 

Por isso é fundamental estabelecer normas de conduta e políticas de segurança que devem ser seguidas por todos, de preferência baseadas nas normas ISO da família 27000.

 

Com isso, torna-se possível diminuir as facilidades que permitem a ação de cibercriminosos ou falhas de conduta que possam comprometer os arquivos.

 

Por exemplo, pode-se criar norma que conste o que deve ser feito caso um colaborador encontre um problema em seu sistema: ao invés de tentar resolver por conta própria, ele deve entrar em contato com o setor responsável, que verificará o ocorrido.

Após a criação das políticas de segurança, é necessário alinhar os processos da organização ao que foi normatizado e documentado anteriormente.

Algumas alterações podem ser sutis, enquanto outras podem exigir uma reestruturação de toda a organização, tornando-se necessário realizar um planejamento prévio de implementação.

Por exemplo, possíveis mudanças nas formas de hierarquia de arquivos na rede, realização de backups recorrentes, entre outros, requer ajustes.

Assim, deve ser estabelecida, junto aos gestores das áreas, a necessidade de adequação dos processos, de forma a colocar em prática o que foi documentado anteriormente. Caso contrário, as falhas anteriores permanecerão e poderão causar problemas que deverão ser resolvidos posteriormente.

Algumas questões elaboradas nas políticas de segurança podem não ser tão claras para os colaboradores, principalmente por algumas envolverem questões específicas da área de tecnologia.

 

Para evitar confusões, dúvidas e ações errôneas, é imprescindível realizar treinamento com todos os envolvidos, incluindo terceirizados, a fim de normatizar as condutas de todos, bem como disseminar medidas básicas de segurança.

 

É por meio do treinamento, por exemplo, que pode ser explicado para todos as razões pelas quais as redes sociais são bloqueadas no ambiente empresarial.

 

Isso auxilia para que não busquem outros métodos de acesso que podem também comprometer a segurança das informações.

 

O treinamento também auxilia na uniformização de procedimentos em caso de incidentes de segurança.

 

Por exemplo, no caso de um ataque ransomware, todos os colaboradores terão a mesma conduta, evitando resolverem a situação por conta própria e da sua maneira.

É imprescindível utilizar ferramentas de monitoramento de atividades no cotidiano da área de TI, principalmente. Para que a segurança seja eficaz, é preciso saber o que está acontecendo em toda a rede de dados.

 

Qualquer tipo de conduta equivocada, vulnerabilidade, mudança nos padrões de acesso deve ser detectada imediatamente, de forma a ser contida e evitar ou mitigar um incidente de segurança.

A criptografia é uma importante aliada para a segurança da informação. Ela impede, por exemplo, que os arquivos sejam acessados caso sejam interceptados no meio do processo, só tendo as chaves de acesso, as pessoas que possuem a chave privada.

 

Este tipo de ferramenta pode — e deve — ser utilizado no envio de informações estratégicas e confidenciais, evitando que pessoas não autorizadas possam interceptar os dados e ter acesso ao que foi encaminhado.

As empresas especializadas na área de segurança da informação podem ser estratégicas e essenciais para ajudar no processo de garantir a privacidade e integridade dos dados da organização.

Empresas especializadas, via de regra, estão sempre atentas aos riscos de cibersegurança e às novidades da indústria de proteção, trazendo e desenvolvendo soluções importantes e inteligentes que ajudarão a potencializar os mecanismos de segurança.

Pode-se contar, por exemplo, com empresas especializadas em armazenamento de backups na nuvem com aplicação de todos os critérios de segurança normativos. Garantindo maior proteção para os dados e permitindo que a equipe de TI da organização direcione os esforços para outras frentes de trabalho.

Em caso de incidentes de segurança, como ataque de ransomware, as empresas especializadas poderão auxiliar na resolução da situação com a aplicação de protocolos para mitigar os danos causados pela ação da ameaça.

Não basta apenas pensar e implementar em medidas preventivas. Os cibercriminosos são engenhosos e criam constantemente novas formas e técnicas de atuação para conseguirem seus objetivos.

 

Muitas vezes eles surpreendem os especialistas em segurança da informação, de forma que, até descobrir formas de reverter a situação, pode-se ter prejuízos inestimáveis.

 

Além disso, os problemas não se limitam apenas aos casos de ataques feitos por hackers: desastres tecnológicos, falhas humanas, entre outros, são recorrentes. É preciso saber como agir nessas situações.

 

Assim, é necessário estipular ações padronizadas, já que a mitigação dos danos pode ser realizada por qualquer um dos membros responsáveis pela área de segurança da informação.

 

É fundamental criar parâmetros de procedimento operacional padrão (POP) para os profissionais seguirem quando atuarem na resolução de incidentes de segurança.

 

Por isso, é importante ter um plano detalhado para eventuais situações, de forma que todos operem da mesma forma e evitem falhas de comunicação e procedimentos errados.

Se tudo der errado e, assim, os dados encontrados em discos rígidos e servidores forem perdidos, é essencial ter uma espécie de “plano B” para não inviabilizar as atividades cotidianas do negócio.

O backup é a melhor opção nesses casos, provendo uma recuperação de dados de forma eficiente, seja por meio de um servidor externo, um HD externo ou na nuvem.

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